Todas as organizações que se inscrevem recebem devolutivas, que serão aprimoradas nesta edição. Inscrições estão abertas até 12 de maio
Desde a sua primeira edição, um dos principais objetivos do Prêmio Melhores ONGs é fazer subir a régua do terceiro setor brasileiro, contribuindo para que todas as participantes aprimorem sua gestão. Assim, mesmo quem não entra na lista das 100, pode aprender e ficar mais forte para concorrer no próximo ano e também para melhorar continuamente seus processos. Com as inscrições abertas para o processo seletivo de 2023 — até 12 de maio —, a sétima edição da premiação está com algumas novidades e uma delas é o aprimoramento dessas devolutivas.
Três pontos se destacam. O primeiro é a realização de um webinário ao final da primeira fase. Durante o encontro, as ONGs saberão mais detalhes do processo que selecionou quem passa para a segunda fase, com dados estatísticos e dicas para melhorar. Todas as ONGs que se inscreverem poderão participar, mas só elas. “Ou seja, mesmo quem ainda acha que não tem chances de entrar na lista das 100, deveria se inscrever porque, no mínimo, ganha uma avaliação imparcial sobre sua gestão e de forma comparada”, destaca Marcelo Estraviz, um dos fundadores do Prêmio e coordenador da banca avaliadora.
A segunda novidade é que as ONGs semifinalistas, ou seja, todas aquelas que passarem para a segunda fase, vão receber uma devolutiva ainda mais detalhada que nos anos anteriores. Esse documento virá com um comparativo entre a realidade das ONGs do mesmo porte e área de atuação, com a média ponderada de cada organização. O objetivo é que elas entendam em quais itens precisam se dedicar com mais atenção e em quais já estão com boas notas, tendo em base a média geral.
O envio de documentos de referência é a terceira novidade. Como de costume, as organizações precisam enviar alguns documentos durante a inscrição para a segunda fase, como estatutos e planos de comunicação e captação. A ideia é que, mediante autorização das melhores, esses documentos sejam disponibilizados às outras inscritas como referência. “É sempre bom ter uma base para desenvolver melhorias adaptadas ao caso de cada organização e com benchmarks reais, todo mundo ganha, aprende e cresce”, explica Marcelo.
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